Contudo, este eclipse não entrou para a história por conta de sua duração. Sua importância foi por causa das observações científicas a partir dele e que puderam confirmar o que era previsto nos cálculos de Einstein, publicados em sua famosa teoria, em 1905.
Por conta disso, equipes de pesquisadores se posicionaram de forma estratégica em dois locais que, de início, ofereceriam as melhores condições para a observação do eclipse. Um grupo ficou na Ilha do Príncipe, em São Tomé e Príncipe, e outros pesquisadores se instalaram em Sobral, no Ceará.
O primeiro time foi prejudicado pelo céu nublado, enquanto o segundo teve mais sorte. No Brasil, os cientistas contaram com uma boa condição para a observação do fenômeno e conseguiram imagens fundamentais e de grande valor científico. Foram fotografadas estrelas e seus raios luminosos que atingiram a Terra e passaram bem próximos do Sol. Desta maneira, foi possível perceber que as estrelas não se encontravam na posição inicialmente esperada no firmamento, mas que estavam deslocadas em valores que eram compatíveis com os da teoria da relatividade de Einstein. Pelos raios luminosos emitidos pelas estrelas, os pesquisadores concluíram que, realmente, houve desvios pela presença de um campo gravitacional, no caso o do Sol.
Diante destas constatações, não houve dúvidas sobre a veracidade da Teoria Geral da Relatividade de Einstein, que ganhou notoriedade em todo o mundo. Em Sobral, foi erguido um monumento e, mais tarde, construído o Museu do Eclipse, onde estão algum dos equipamentos usados para observar o histórico fenômeno de 1919
Fonte: http://seuhistory.com
Imagem: maravilhosomundo.com.br
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