Você se considera um expert em beijo? Sabe, por exemplo, quantas
bactérias podem ser trocadas durante um beijo? Você sabia que beijar faz
a gente perder calorias? Se essas perguntas te surpreenderam então se
prepare, pois o Terra conversou com um especialista e listou 8
curiosidades sobre beijar.
1. Durante o beijo é possível haver uma trocar de até 80 milhões de bactérias
Segundo um estudo feito pela Universidade de Amsterdam, na Holanda,
durante um beijo de dez segundos, pode haver uma troca de até 80 milhões
de bactérias. Mas, segundo Celso, esse vai-e-vem de microorganismos só é
saudável se ambas as pessoas apresentarem boa higiene oral, com
escovação adequada e o uso regular do fio dental.
Agora outra curiosidade: a língua é o ambiente bucal preferido pelas
bactérias para criar suas colônias, por isso sua higienização também é
fundamental para a saúde da boca.
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O beijo gasta calorias, relaxa e ainda ajuda na limpeza dos dentes
Foto: solominviktor / Reprodução |
2. Muitas dessas bactérias são do bem e ajudam a melhorar o sistema imunológico
Segundo Celso, vários estudos vêm mostrando que é possível que a
presença de bactérias diferentes em nosso corpo possa contribuir com o
sistema imunológico. Isso porque, por elas serem “estranhas”, o
organismo se arma para combatê-las (caso precise), ficando mais forte.
3. Beijar gasta calorias
Sim, cerca de 12 calorias são gastas durante um beijo intenso. Mas
Celso faz um alerta aos preguiçosos: “Por mais beijos que sejam
trocados, essa quantidade de caloria não compensa uma vida sedentária”,
brinca.
4. Beijar movimenta cerca de 30 músculos da face e ajuda as bochechas a ficarem menos flácidas
Isso mesmo, quando estamos beijando vários músculos da nossa face se
movimentam ao mesmo tempo numa verdade academia facial. Agora, se isso
vai realmente deixar nossas bochechas menos flácidas, não há estudos que
comprovam essa teoria. Mas não custa tentar, né?
5. É possível contrair doenças beijando
Exatamente. Isso porque várias doenças podem ser transmitidas pela
saliva, como a mononucleose (famosa doença do beijo), a herpes e a
gripe. Já no caso da carie e das doenças gengivais, Celso Lemos,
professor do Departamento de Estomatologia da FOUSP (Faculdade de
Odontologia da USP), acredita que o contágio pela saliva é pouco
provável. “Hoje sabemos que a transmissão e o desenvolvimento essas
doenças dependem de outros fatores mais importantes, como a resistência
imunológica da pessoa, dos hábitos de consumo de açúcar e de higiene”,
diz o especialista.
6. Beijar relaxa
Sim, um beijo apaixonado inunda o cérebro com substâncias químicas que
inicialmente aumentam o batimento cardíaco e depois trazem uma sensação
de bem-estar e prazer que podem elevar o nível de relaxamento ou,
dependendo da situação, preparar o corpo para o sexo.
“O beijo aumenta a quantidade de dopamina que está relacionada aos
sentimentos de atração e desejo, libera o hormônio oxitocina (conhecido
como hormônio do amor) e reduz a quantidade do hormônio do estresse o
cortisol. Além disso, beijos fraternos aumentam a ligação entre membros
de uma mesma família ou comunidade”, diz Celso.
7. O beijo pode ser tão viciante quanto às drogas
Mas calma, é um vício bom. O bem-estar e o prazer que um beijo pode
causar são capazes de fazer com que a pessoa apaixonada o busque cada
vez mais e sempre que possível, como um vício. “Esse aspecto pode ter
algum grau de semelhança com o uso de drogas, mas em um nível saudável
que só trará benefícios”, diz Celso.
8. Beijar ajuda na limpeza dos dentes
Além de o beijo incentivar a pessoa a cuidar mais do seu hálito,
afinal, ninguém quer beijar com um bafinho, ele também ajuda a combater o
problema da “boca seca”. Isso porque o beijo estimula as glândulas
salivares e aumenta a salivação. E para quem não sabe, a saliva é o
detergente natural da boca, responsável por deixá-la sempre limpa e
umedecida.