Duas dançarinas do “É o Tchan”, Joyce Mattos e Zanza Pereira, fizeram um vídeo reclamando do tratamento que recebem por parte dos integrantes do grupo, em especial, o Compadre Washington. Elas contam que foram expulsas do palco e maltratadas pelos homens.
“É uma e pouco da manhã e nós fomos colocadas para fora do palco porque existe uma linha no palco, que é é uma coisa incondicional de se dançar porque fica em cima dos músicos”, diz Joyce, que ainda reclamou de não ter tido aumento de salário.
“Sempre fomos humilhadas. Além das humilhações, a gente tem a humilhação também de não ir pra televisão. Sendo que quando a banda estava morrendo, a gente ia para a televisão. Recebemos a mesma remuneração há cinco anos”, completou a profissional.
“Cresceu a visibilidade da banda e o número de shows, mas continuamos ganhando a mesma coisa. Fomos expulsas do palco porque não obedecemos de dançar na linha, uma linha esta que não tem condições de ser obedecida por ser em cima dos nossos colegas de trabalho”, disse Zanza.
“A produção mais o cantor, o Compadre
Washington, no caso, foi o culpado porque não estava feliz. Se
descontarem meu cachê serei obrigada a fazer essa denúncia. Vocês estão
insatisfeitos com o nosso trabalho? Então demitam a gente ao invés de
ficar maltratando e se desfazendo da gente. Somos mulheres e somos
tratadas que nem cachorro mesmo. É desumano”, continuou Joyce.
Em seguida, Joyce se desligou do É o
Tchan! e fez o anúncio por meio de seu Instagram. A assessoria de
imprensa do grupo foi procurada pela revista QUEM, no entanto, não se
pronunciou sobre o assunto: “Compadre Washington e Beto Jamaica não vão
se pronunciar sobre isso no momento”.
“Só podemos informar que a Elisangela (Zanza) continua no grupo”, completou Gabriela Rocha, porta-voz da banda.