Um homem de mais ou menos 35 anos morre. Prepara-se, então, um funeral. Deitam ele em uma cama de madeira, apoiam sua cabeça sobre um travesseiro vermelho e, por fim, cobrem seu corpo com plantas de maconha. A cena rolou na China há cerca de 2.800 anos.
É o que estão afirmando pesquisadores de um trabalho que uniu universidades chinesas e americanas. O estudo analisou o cemitério de Jiayi, em Turpan (cidade no Oeste da China) - acredita-se que o local foi usado pelo Reino Gushi há cerca de 3 mil anos atrás. 240 tumbas foram examinadas e, em uma delas, encontraram restos mortais de um homem junto a mudas de maconha.
Especula-se que a planta fosse usada como uma espécie de manta para cobrir os corpos. Treze mudas de quase um metro de comprimento foram encontradas na recém-descoberta tumba - todas dispostas diagonalmente sobre o corpo, como se quisessem embrulhá-lo.
O estudo aponta que ancestrais chineses usavam a planta tanto para usos medicinais quanto em rituais religiosos e que havia uma produção local de cannabis na cidade.
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