terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Traficante curioso resolve abrir porta de viatura da polícia e é preso em flagrante


Abrir a porta de um carro para ver se era da polícia não foi uma boa ideia para o pedreiro Hélio Gomes Varjão, de 54 anos, e Alexandre de Lima Ramalho, de 31 anos. Dentro do veículo, descaracterizado, uma equipe da Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (Dise) de Santos monitorava a dupla. Ambos acabaram presos.

O flagrante aconteceu no Jardim Rio Branco, Área Continental de São Vicente, no final da tarde de quinta-feira. Por volta das 17 horas, os investigadores foram até a Rua Quinze e viram os acusados. Eles levantaram suspeitas da equipe, que passou a monitorar a dupla.

Durante campana, os policiais viram Alexandre ser procurado por um ciclista. O acusado recebeu dinheiro, foi até perto da linha do trem, se agachou e pegou algo que entregou para o ciclista. Movimentação parecida aconteceu pouco depois do ciclista ir embora. Hélio faria o papel de vigilante.

Desconfiaram 

A dupla de acusados desconfiou da viatura descaracterizada e se aproximou. Hélio deu a volta no carro e encostou o rosto no vidro para ver se tinha alguém dentro do automóvel.

Não satisfeito, o acusado abriu uma das portas e foi abordado pelos investigadores. Alexandre, que estava perto, tentou fugir correndo, mas foi detido.

Durante revista, a equipe encontrou um tablete de maconha e R$ 20,00 com Alexandre. Perto da linha férrea foi achada uma sacola. Nela havia 38 flaconetes de cocaína e oito tabletes de maconha. Dentro de um maço de cigarro, que estaria com Hélio, foi apreendido mais um tablete de maconha.

Questionados sobre o tráfico, Alexandre assumiu a venda do entorpecente. Já Helio contou que Alexandre havia pedido para ele ir até o carro ver se tinham policiais dentro.

Diante dos fatos, foi dada voz de prisão para a dupla. O boletim de ocorrência foi feito pelo delegado Francisco Garrido Fernandes, com auxílio do escrivão Renato Martins. Chefiados por Paulo Álvaro, participaram da ação os investigadores Mota e Osvaldir.






Fonte: A Tribuna

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